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terça-feira, 2 de agosto de 2011
O PODER:MASCULINO OU FEMININO?
Já tivemos e temos, no Brasil, vereadoras, deputadas, prefeitas, governadoras, ministras. Mas nunca tivemos, como no Chile, uma mulher na presidência. Faria diferença?
Quando eu entrei na Faculdade de Medicina de Porto Alegre, as moças representavam menos que 10% da turma.Naquela época, havia um hino, popular entre os alunos, que dizia: “Medicina, papa-fina/ não é coisa pra menina”. Hoje, metade das turmas de estudantes de medicina para as quais dou aula são do sexo feminino. É uma proporção justa, como é justa a composição do ministério da presidenta do Chile, Michelle Bachelet:50% são mulheres. Afinal, as mulheres são metade, ou mais, da população. No passado, contudo, a realidade demográfica era sacrificada por causa de uma suposta divisão de tarefas. Mulheres tinham de ficar em casa, cuidando dos filhos. Isso mudou. O casamento ocorre mais tarde, quando ocorre, o número de filhos é menor (em média 2,1 no Brasil) e, muito importante, as mulheres entraram no mercado de trabalho, o que corresponde tanto a uma necessidade pessoal como ao achatamento salarial que tornou a renda familiar insuficiente.Resultado: há mulheres em todas as profissões, inclusive nas militares.
Texto extraído do site: http://eja.sb2.construnet.com.br/cadernosdeeja/mulheretrabalho/mt_txt15.php?acao3_cod0=018ee37286a40f502a9185652c597ab3
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