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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Trabalhar é criar vida!

O ser humano trabalha quando cria a vida ou melhora as condições de vida. O trabalho transforma a natureza para obter sustento e bem-estar, criando entre as pessoas as relações sociais que marcam o cotidiano. No entanto, às vezes o trabalho é algo penoso, forçado, um esforço obrigatório, pouco reconfortante. Isso pode ser percebido na origem da palavra trabalho, que vem do latim tripallium, o nome de um instrumento com o qual se castigavam os escravos no tempo do Império Romano.

Na definiçao que pode ser encontrada no dicionário, trabalho tem muitos sentidos, entre os quais: esforço incomum; luta; conjunto de atividades produtivas ou criativas, que o homem exerce para atingir determinado fim (trabalho manual, intelectual, mecânico).

Em todas as sociedades, nas mais diferentes formas, o trabalho é um elemento indispensável à existência humana, porque é criador e mantenedor da vida, além de estar sempre ligado às necessidades, múltiplas e históricas, dos seres humanos.

O contexto da sociedade capitalista de mescado definiu um valor para o trabalho. Que valor é esse? Segundo Adam Smith, "cada homem vive do seu trabalho, e o salário que recebe deve ser pelo menos suficiente para o manter. (...) Os trabalhadores comuns, as camadas mais baixas, devem ganhar pelo menos o dobro daquilo que necessitam para a sua sobrevivência, a fim  de que, quando se juntam dois trabalhadores de sexos diferentes, possam dar à luz e sustentar duas crianças."  CORDI, Para Filosofar. Sao Paulo: Scipione, 2000. p202.


Fornecer ao trabalhador o mínimo necessário para sobreviver. Era esse o ensinamento que o fundador da ciência econômica dava aos capitalistas contemporâneos dava à Revolução Industrial.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

GEOGRAFIA

Oconceito de espaço geográfico, como o produto das relações entre a sociedade e desta com a natureza, pela mediação do trabalho, é o fio condutor que norteia a confecção das atividades. A observação e descrição de elementos da paisagem, seja ela sob o formato de texto ou imagem, foram utilizadas como ponto de partida para a exploração dos conteúdos que explicam a sua complexa composição.

A tentativa de associar o cotidiano dos alunos aos materiais do caderno, serviu à reflexão geográfica para a análise e compreensão da lógica de distribuição das formas sociais e naturais, com suas desigualdades e diferenças.

Os estudos da natureza, que guarda ainda uma dinâmica própria, mas que foi dominada e apropriada pelo homem ao longo de seu processo civilizatório e que hoje é objeto de compra e venda no mercado, também foi objeto de preocupação no trabalho.

Assim, a compreensão de que vivemos numa sociedade historicamente determinada, marcada pela exploração e desigualdade e o arranjo territorial resultante desta relação da sociedade coma natureza, parece ser um caminho que permite ao aluno o exercício da reflexão em geografia.

A leitura e observação atenta do material, a identificação dos elementos naturais e humanos que são observáveis na paisagem da fotografia ou na exposição do texto, a descrição de suas características, a contextualização histórica do fato, a associação com elementos do cotidiano e o arranjo das formas no espaço permitem ao professor uma rotina confiável de exploração qualitativa do tema e, ao mesmo tempo, ao aluno é dada a chance da apropriação do conhecimento.

As atividades procuram, desta forma, estimular o debate em sala de aula e a reflexão sobre os temas que os Cadernos de EJA proporcionam, a partir da visão parcelar da Geografia, mas na busca do conhecimento amplo, consciente, crítico e transformador da realidade que nos cerca.
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