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sábado, 23 de abril de 2011

Agressão ao meio ambiente

O homem é o único animal que modifica a natureza, muitas vezes de forma irreversível. Faz isso desde que aprendeu a construir sua casa, cultivar alimentos, domesticar animais e explorar minerais. A sociedade moderna intensifica de tal forma esse processo que compromete a vida no planeta. O objetivo? Aumentar o lucro – o que faz todo sentido no modelo social capitalista.

Ao mesmo tempo, cresce a tomada de consciência ecológica e se desenvolve a legislação ambiental. Em algumas regiões, a destruição vem sendo interrompida ou mesmo revertida. O conhecimento de que as substâncias descartadas, que poluem o meio ambiente, são matérias-primas e energia desperdiçadas faz a reciclagem ganhar espaço. Processos industriais limpos – por exemplo, com o uso de filtros para evitar a poluição atmosférica – podem até significar economia para as empresas.

Os interesses econômicos imediatos, no entanto, continuam a estimular agressões ao ambiente, muitas vezes com a conivência dos órgãos públicos e dos meios de comunicação. A saúde do planeta depende de uma ampla mudança de mentalidade. É preciso exigir investimentos de grandes proporções na prevenção de acidentes ambientais e em tecnologias para a utilização racional de energia e água e para a redução do descarte de efluentes.

Trecho extraído do texto O que Agride a Natureza, Agride o Homem, de 2000, da Cartilha “Trabalho e Meio Ambiente” da CUT- RJ, encontrado no site: www.sindipetro.org.br

Atividade:

  1. Faça a leitura do texto .
  2. Realize uma leitura da  imagem (garimpo em Serra Pelada).
  3. Faça uma descrição da imagem., anotando no caderno quais as características mais evidentes que são observadas;
  4. Destaque o grau de destruição das condições ambientais naturais, nao apenas desta foto, mas do meio ambiente como um todo.
  5. Associe a agressão ambiental ao "lucro", conforme aponta o texto, e à de funcionamento do sistema capitalista.

Mulheres em desvantagem no trabalho

Dentre os brasileiros que trabalham, as mulheres são quase a metade (42%). E são responsáveis pelo sustento de aproximadamente um terço das famílias no Brasil. Mas também são as mais atingidas pelo desemprego. Entre a demissão de um homem e de uma mulher, geralmente a mulher é a demitida.
      As mulheres que trabalham e têm suas carteiras assinadas ocupam cargos ou postos de trabalho mais desqualificados do que os homens e nas funções de menor prestígio social. E, pior, mesmo que ocupem as mesmas funções e com mais instrução, recebem salários menores do que os homens, enfrentam barreiras imensas na hora da contratação, ficam menos tempo num determinado cargo, têm dificuldades para serem promovidas e custam a chegar aos postos de chefia.
    Segundo as útlimas pesquisas do IBGE, a discriminação contra as mulheres aumenta, se levarmos em conta a raça das pessoas. Dentre todas as mulheres, 44% se consideram negras. Desse contingente, as que são chefes de família estão entre as mais pobres (muitas, inclusive, abaixo da linha de pobreza). A renda dessas famílias chefiadas por mulheres negras chega a ser 74% inferior à renda dos domicílios chefiados por homens brancos. Ou seja, enquanto a família do homem branco ganha 300 reais por mês, a família da mulher negra recebe somente 78 reais.
      Na maioria dos casos, as trabalhadoras estão no setor de serviços, sem carteira assinada e, portanto, sem direitos garantidos pelas leis. As mulheres negras estão fortemente no trabalho doméstico, igualmente, não registrado.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O Sindicalismo

O Sindicalismo surgiu paralelamente ao capitalismo, pouco tempo depois se espalhou pelo mundo.

O objetivo principal do sindicalismo é a melhora das condições de vida da classe  operária. Porém, o papel dos sindicalistas difere do dos operários, já que eles não trabalham nas fábricas e nem são ameaçados pelo desemprego. Eles são como um advogado, pois estão ali para defender os interesses dos trabalhadores. Essa condição de mediadores fez com que eles conhecessem tanto o lado capitalista quanto o lado operário.

No Brasil o sindicalismo surgiu no final do século XIX. Os operários imigrantes que trabalhavam em diversas fábricas estavam insatisfeitos com suas condições de trabalho e então começaram a se unir para questionar e lutar pelos seus direitos, formando os primeiros sindicatos no país.

No final da década de 70 e no decorrer da década seguinte, o sindicalismo viveu seu auge, pois o Brasil estava num momento importante: saindo do regime militar para o democrático.

O “novo sindicalismo” – como foi denominado – tinha como uma de suas características principais uma atuação reivindicatória, ao invés de apenas prestar assistência.

Com a chegada da década de 90 vieram muitas mudanças (políticas, sociais, econômicas e até mesmo tecnológicas) todas estas mudanças – incluindo os avanços da Globalização – levaram o sindicato a enfrentar uma crise, pois estava ficando difícil lidar com todas as inovações.

Como conseqüência houve uma redução das greves e uma queda da taxa de sindicalização.

Hoje, mesmo com todos estes avanços e inovações, o sindicalismo continua na luta por melhores condições de trabalho para tentar proporcionar ao trabalhador uma vida mais digna.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Atividade Agrária no Mundo

Uma das mais antigas atividades humanas, a atividade agrária passou por profundas transformações, desde a Pré-História até os dias de hoje. Do estágio de caça e coleta, a humanidade chegou ao plantio, no final do Neolítico (8000-5000 a.C.), desenvolvendo-o inicialmente nas margens dos rios Nilo (Egito), Ganges (índia), Tigre e Eufrates (Mesopotâmia) e Yang-tse-kiang (China). Com a agricultura começa a transformação do espaço natural em espaço geográfico. Desde o início a agricultura foi e ainda continua sendo praticada de maneiras diferentes, de acordo com o lugar e a época em que é desenvolvida. Com o progresso e a descoberta de técnicas modernas, áreas inóspitas puderam ser aproveitadas, como, por exemplo, áreas desérticas, em Israel e na Califórnia, que apresentam excelentes resultados neste setor. Sem dúvida, as grandes mudanças no campo aconteceram com a Revolução Industrial e a consequente revolução urbana, causa do êxodo rural (saída da população do campo para a cidade). Isso influenciou as mudanças radicais que aconteceram nas relações entre o campo e a cidade, nas últimas décadas. A agricultura foi inserida na economia industrial e passou a ser fornecedora (de matéria-prima e alimento) e consumidora (de máquinas, pesticidas, vacinas, rações para animais) da indústria. Como a indústria não se desenvolveu em todos os países do mundo, além de ter adotado processos diferentes em países desenvolvidos e subdesenvolvidos industrializados, a agricultura também assumiu características diferentes em cada um desses países, após a Revolução Industrial. De modo geral, podemos dizer que a agropecuária diminuiu sua participação no PIB (Produto Interno Bruto) e a mecanização agrícola reduziu a porcentagem de pessoal ocupado. Entretanto, a produtividade e a variedade são garantidas por técnicas modernas de cultivo e colheita. Nos países subdesenvolvidos industrializados, a pseudo modernização do campo resultou em um êxodo rural que engrossou as estatísticas de desempregados e miseráveis nas cidades. Países que vivem basicamente da agricultura tentam evitar a fome e manter um modo de vida ligado ao campo.
Principais produtos agrícolas do mundo
A agricultura fornece tanto produtos essenciais à alimentação como matérias-primas para vários tipos de indústria. Clima, tipo de solo e água são fatores favoráveis à produção agrícola, além das facilidades tecnológicas de que o país dispõe.

Pecuária: principais rebanhos

Assim como a agricultura, a pecuária também fornece alimentos (leite, carne, ovos) e matérias-primas (lã e peles) para a indústria. Os principais rebanhos do mundo são constituídos de gado bovino, suíno e ovino. A pecuária mundial se apresenta de diferentes formas, que refletem o nível tecnológico dos países, os tipos de clima a que eles estão sujeitos, os mercados consumidores, etc. Predomina a pecuária moderna (uso de tratores, fertilizantes, presença de zootécnicos e agrônomos, gado confinado, pesquisa e manipulação genética, biotecnologia) nos países desenvolvidos — Nordeste dos Estados Unidos, Europa ocidental, Austrália, Nova Zelândia — e em algumas áreas de países subdesenvolvidos industrializados, como o Centro-Sul do Brasil. Nessas áreas, cada vez mais as transnacionais incorporam a pecuária ao espaço das chamadas empresas agrícolas. Em outras regiões do mundo, como a América Latina, a Ásia e a África, a pecuária não conta com todos esses avanços tecnológicos. O gado geralmente é criado solto no pasto, sem maiores cuidados.

Principais Indicadores socioeconômicos

- Produto Interno Bruto (PIB)

É a soma de bens e serviços produzidos por uma nação no decorrer de um ano. Ajuda a medir a capacidade de produção de um país: quanto maior o PIB, mais rica é a nação.

- Produto Nacional Bruto (PNB)

É a soma de bens e serviços produzidos por uma nação no decorrer de um ano, mais o capital nacional que está no exterior, de cujo valor é subtraído o capital que foi enviado para fora do país nesse período. Normalmente, os países pobres possuem um PIB maior que o PNB.

- Renda per capita

É o PIB de um país dividido pelo número de seus habitantes. Não configura a realidade porque é uma estimativa média da renda anual de cada habitante.

- Mortalidade infantil

Indica o número de crianças que morrem antes de completar um ano de idade, para cada grupo de l 000 crianças que nasceram vivas. Quanto maior o índice de mortalidade infantil, piores as condições sociais do país. Lembre-se de que é um valor médio.

- Expectativa devida

É a estimativa do tempo de vida que os habitantes de um país deverão ter. Quanto melhores as condições sociais, maior a esperança ou expectativa de vida. Também é um valor médio.

- Escolaridade

Mede o grau de instrução da população, Quanto mais tempo de estudo, melhores os indicadores sociais do país.

O índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

E considerado o indicador socioeconômico mais amplo e mais completo porque leva em conta três aspectos: a expectativa de vida, o grau de escolaridade e a renda per-capita. O IDH é uma média dos valores que correspondem ao conjunto desses três aspectos e varia de O a l. Quanto mais próximo de l, melhor o IDH de uma nação.

Analisando e comparando esses indicadores, é possível classificar os países em ricos ou pobres, desenvolvidos ou subdesenvolvidos, com elevado, médio ou baixo IDH.
Podemos constatar que as menores rendas per-capita, os menores PIBs e os mais baixos índices de desenvolvimento humano estão em países subdesenvolvidos, Por outro lado, as nações européias, o Japão e os Estados Unidos, países desenvolvidos, apresentam situações inversas.

Veja mais em 
http://espacoeconomicotocolando.blogspot.com/2010/04/indicadores-socioeconomicos-e-o.html
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