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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Ano Novo!!!

Mais um ano está findando e é nesta época que sempre (querendo ou não) fazemos um reflexão sobre nossa vida... o que passou... bom ou ruim... a vida é assim e ela continua.

Quero aqui desejar a todos que por aqui se aventuram  um 2012 repleto de realizações, com muita saúde, paz de espírito e muito... mas muito amor... mesmo!!!

Principalmente o amor que resulta em compreenção e solidariedade com o nosso próximo e com a natureza.

Estamos vivendo em um período histórico muito conturbado mas, ao mesmo tempo, rico em conteúdo.

Nosso País e o mundo, estão passando por grandes transformações e nós também.

FELIZ ANO NOVO!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Reciclagem para o Natal – Dicas

Quem não gosta de ganhar presentes, hein? E com a proximidade do Natal nossa listinha de “lembranças” vai aumentando e, com elas, aparecem muitas compras, que precisam agradar a todos.
São presentes e mais presentes e nessa, milhares de embalagens plásticas serão descartadas e depositadas nos rios, mares, matas, etc. Fora que, na fabricação das peças existem alguns gastos, como água, luz, matéria prima, etc.
Para ajudar o nosso planeta e agradar o bolso, você já pensou em fazer lembranças feitas de materiais recicláveis para presentear para sua família e amigos? É muito simples e aqui nós vamos dar algumas boas dicas que podem ajudar! É só ter boa vontade e imaginação!
                         
É assim: Feliz Natal a todos, preservando o meio ambiente.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Horas extras, segundo pesquisas, fazem mal à saúde.


Grande parte dos trabalhadores brasileiros faz horas extras. Pesquisas demonstram que os patrões lucram com isso; os trabalhadores concordam e aproveitam para melhorar sua renda mensal. Apesar disso, a longo prazo todos saem perdendo. 
Aumento do trabalho
Nos últimos vinte anos, as exigências de produção tornaram o trabalho mais rápido, cansativo, e estressante.
Isso porque eliminaram o tempo livre, criaram o trabalhador multifuncional e polivalente, e aumentaram significativamente o desgaste mental. Trabalhar acima dos nossos limites significa sofrimento psíquico, estresse e, por fim, adoecimento.
Jornada prolongada
Para uma simples jornada de trabalho oficial de 44 horas, ou de 40 horas semanais, como já acontece em
muitas empresas, os problemas de fadiga e estresse ja têm provocado um alto índice de adoecimento. Fazer horas extras é arriscar ainda mais a saúde, pois duas horas extras não significam um desgaste de apenas duas horas a mais de trabalho.
Uma bomba-relógio
Trabalhar duas horas extras no final da jornada significa um desgaste enorme. É fácil entender a razão: imagine um atleta ter de correr mais 8 km ao final dos 42 km de uma maratona. Pois é exatamente isso que
você faz quando trabalha mais duas horas ao final das suas 8 horas normais. Ou trabalha no seu dia de descanso após uma semana inteira exaustiva. Além disso, você perde o tempo que teria para fazer outras coisas como descansar, passear, estudar, namorar, ou simplesmente pensar
na sua vida. Cá entre nós, você já pensou nisso?
www.smabc.org.br

Lazer e Turismo


O lazer e o turismo vêm ganhando peso cada vez maior no dia-a-dia da vida moderna. Antes aproveitados
apenas pela elite da sociedade, foram se tornando acessíveis a um público crescente, graças aos processos históricos de democratização e aos avanços tecnológicos. Esses levaram ao aumento da produtividade, à redução dos custos em geral e das jornadas de trabalho, elevando os recursos disponíveis para consumo das camadas mais pobres da população.
Atualmente, a indústria e os serviços ligados ao setor colocam-se entre os campeões de crescimento. A “indústria” de viagens e turismo está entre as mais desenvolvidas do mundo e exerce influência sobre outros setores de atividades, como o varejo e a construção civil, por exemplo. É uma “indústria” que perde somente para a de alimentação em termos de consumo.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Qualidade de Vida

 


Qualidade de vida é quase um chavão hoje. Nos textos e nas conversas, ela aparece como afirmação que dispensa explicações: quem escreve ou fala tem a certeza de que quem lê ou ouve sabe do que se está falando. Acontece, porém, que quem lê ou ouve pode estar pensando em coisas totalmente diferentes.
Muitos são os fatores que influenciam na qualidade de vida e os mais importantes dependem de cada um de nós, da nossa visão do ideal, da nossa herança familiar e cultural, da fase da vida em que estamos, da nossa expectativa em relação ao futuro, das nossas possibilidades, do ambiente, da visão que temos do mundo e da vida, dos nossos relacionamentos, etc.
É claro que existem certas condições básicas, como:
ter o que comer, morar, saúde, liberdade de escolha... Quando elas não existem, tornam-se prioridade número um e não há muito o que discutir.

Vivemos no mesmo espaço e nossas vidas constituem-se de trocas cotidianas. Como seres sociais, queremos e precisamos do auxílio de outras pessoas no processo de construção da vida particular e grupal, etc.
E sendo a liberdade uma das características no processo felicidade/qualidade de vida, como posso ter qualidade de vida se necessito conciliar e integrar a minha vida com a vida de outras pessoas?
Leonardo Boff, falando sobre este dilema, afirma que a característica principal dessa integração é a cultura da solidariedade, que envolve:
• Valores: gratuidade, reciprocidade, cooperação, compaixão, respeito à diversidade, complementaridade, comunidade, amor.
•Princípios: autogestão, respeito à diversidade / complexidade, convivência solidária com a natureza e cuidado com o meio-ambiente, democracia, descentralização / desconcentração do poder, das riquezas, dos bens...
• No novo projeto de desenvolvimento deve haver, portanto: primazia do trabalho sobre o capital, economia a serviço do social, tecnologia que não agrave o desemprego e a poluição da natureza, etc. Nesta perspectiva, toda a qualidade individual é, de certa forma, uma qualidade coletiva.

Leia mais em 

Gabarito ENEM 2011



Confira o Gabarito da prova do Enem 2011, lembrando que esse gabarito não é oficial. Professores do Anglo Vestibulares resolvem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste sábado e domingo.  Os gabaritos das provas objetivas serão divulgados na quarta-feira, dia 26. O prazo anteriormente divulgado, terça-feira, foi alterado.


O Instituto Nacional do Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) divugou nesta terça-feira o gabarito oficial do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2011. Confira as alternativas corretas:
1º dia:


2º dia:


Clique e confira os seus acertos.

A História das Coisas



Este vídeo mostra os problemas sociais e ambientais criados como consequência do nosso hábito consumista, apresenta os problemas deste sistema e mostra como podemos revertê-lo, porque não foi sempre assim.
Assista e comente aqui.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Revolução Industrial


A invenção mais notável do começo da Revolução Industrial foi obra do operário inglês James Watt. Ele não criou a máquina a vapor, ele a aprimorou. Em 1765, ele criou a primeira máquina a vapor realmente eficaz. A idéia básica era colocar o carvão em brasa para aquecer a água até que ela produzisse muito vapor. A máquina girava por causa da expansão e da contração do vapor posto dentro de um cilindro de metal. As máquinas a vapor tinham muitas utilidades. Retiravam a água que inundava as minas subterrâneas. Movimentavam os teares mecânicos, que produziam tecidos de algodão. Com isso, a Inglaterra se tornou a maior exportadora mundial de tecidos. Nas primeiras décadas do século 19, as máquinas a vapor equiparam navios e locomotivas. A Inglaterra, a França, a Alemanha e os EUA instalaram milhares de quilômetros de ferrovias e desenvolveram espetacularmente as indústrias de ferro e de máquinas.

Ricos e pobres estão na moda da globalização?



A expansão do capitalismo no mundo nas últimas décadas tem sido chamada de globalização. Seus efeitos podem ser identificados na organização das empresas, na privatização da economia, na propagação da informática e das telecomunicações e nos objetos e costumes mais cotidianos que penetram tanto na vida de ricos, como na de pobres de todo o mundo. Se para aqueles que possuem alto poder aquisitivo, a tecnologia está presente no aparato tecnológico doméstico, na vida de pessoas de classe média, está no lápis importado, na introdução do fast-food, no desejo de consumo de um tênis, no celular pré-pago oferecido por multinacionais; entre os mais pobres está no custo de vida, que se eleva com as taxas de serviço de água, luz, gás e transporte privatizados e sem os antigos subsídios estatais. 

domingo, 28 de agosto de 2011

Degradação do solo
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No que consiste este problema ambiental?- O termo degradação do solo é meio amplo, mais consiste em tudo aquilo que está relacionado com a destruição do solo, por exemplo a erosão, o empobrecimento do solo, a contaminação etc...


Onde eles ocorrem?- Geralmente em áreas de monocultura, de desmatamento.


Por que eles ocorrem?- Pelo uso de agrotóxicos, desmatamento, queimadas, pela prática de monocultura.


Quais os efeitos deste problema ambiental para o nosso dia-a-dia? - O solo perde sua capacidade de produção afetando a produção de alimentos, a contaminação dos lençóis freáticos. 


Possíveis soluções para diminuir ou eliminar estes problemas. - Reflorestamento, uma produção de cultivos alternada ou policultura, fazer a recuperação do solo ao invés de desmatar novas áreas.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Empresas contratam mulheres durante a gravidez

Entrar em forma após a gravidez

Ao saber que está grávida, a mulher não pode mais ser demitida arbitrariamente ou sem justa causa e tem seus direitos garantidos pela lei desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. O salário-maternidade é pago integralmente, pelo empregador – ressarcido em seu imposto de renda – ou diretamente nas agências da Previdência Social. Em qualquer um dos casos, o período de repouso pode ser aumentado em mais quatro
semanas – duas antes e duas depois do parto – por razões médicas.
Empregada registrada – A lei garante à mulher o direito de não trabalhar quatro semanas antes do parto e oito semanas depois. O salário-maternidade, equivalente ao último valor recebido pela empregada, é pago durante todo esse período de licença.
Empregada doméstica – Possui direitos semelhantes à empregada registrada, com a diferença de ter que ir até uma agência da Previdência Social requerer o salário e a
licença. O valor recebido é equivalente ao último salário em que houve contribuição
previdenciária.
Mães adotivas – Ao adotar uma criança ou ganhar sua guarda judicialmente, a
mulher adquire direitos iguais aos das grávidas. O valor recebido varia de acordo com o vínculo empregatício que essa mãe tem e o tempo de acordo com a idade da
criança adotada.
Trabalhadora autônoma ou contribuinte facultativa – Nesses casos de contribuição em períodos alternados, a contribuinte deve pagar a Previdência por dez meses para voltar a ter direito ao salário-maternidade e à licença.
O valor recebido é equivalente à média dos últimos doze salários (em um período máximo de quinze meses).
Parto prematuro – A mulher passa a ter direito à licença e ao salário-maternidade no momento do parto e por mais doze semanas.
Aborto espontâneo ou previsto em lei – risco de vida para a mãe ou estupro devem ser comprovados por atestado médico e o salário-maternidade é pago por duas  semanas, mesmo período em que a mulher pode ficar em repouso.
Licença-paternidade – A licença-paternidade entrou em vigor na Constituição de 1988 e representa, além de um conforto a mais para os pais, um alívio para as mães.
Com essa lei, o trabalhador pode ausentarse de seu emprego por cinco dias, período que não pode ser descontado de seu salário.
Essa licença também serve para o pai registrar seu filho.

http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/08_cd_al.pdf

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

A adolescência implica num período de mudanças físicas e emocionais considerado, por alguns, um momento de conflitivo ou de crise. Não podemos descrever a adolescência como simples adaptação às transformações corporais, mas como um importante período no ciclo existencial da pessoa, uma tomada de posição social, familiar, sexual e entre o grupo.

A puberdade, que marca o início da vida reprodutiva da mulher, é caracterizada pelas mudanças fisiológicas corporais e psicológicas da adolescência. Uma gravidez na adolescência provocaria mudanças maiores ainda na transformação que já vinha ocorrendo de forma natural. Neste caso, muitas vezes a adolescente precisaria de um importante apoio do mundo adulto para saber lidar com esta nova situação.

Porque a adolescente fica grávida é uma questão muito incômoda aos pesquisadores. São boas as palavras de Vitalle & Amâncio (idem), segundo as quais a utilização de métodos anticoncepcionais não ocorre de modo eficaz na adolescência, inclusive devido a fatores psicológicos inerentes ao período da adolescência. A adolescente nega a possibilidade de engravidar e essa negação é tanto maior quanto menor a faixa etária.

A atividade sexual da adolescente é, geralmente, eventual, justificando para muitas a falta de uso rotineiro de anticoncepcionais. A grande maioria delas também não assume diante da família a sua sexualidade, nem a posse do anticoncepcional, que denuncia uma vida sexual ativa. Assim sendo, além da falta ou má utilização de meios anticoncepcionais, a gravidez e o risco de engravidar na adolescente podem estar associados a uma menor auto-estima, à um funcionamento familiar inadequado, à grande permissividade falsamente apregoada como desejável à uma família moderna ou à baixa qualidade de seu tempo livre. De qualquer forma, o que parece ser quase consensual entre os pesquisadores, é que as facilidades de acesso à informação sexual não tem garantido maior proteção contra doenças sexualmente transmissíveis e nem contra a gravidez nas adolescentes.

http://gballone.sites.uol.com.br/infantil/adolesc3.html

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O PODER:MASCULINO OU FEMININO?



Já tivemos e temos, no Brasil, vereadoras, deputadas, prefeitas, governadoras, ministras. Mas nunca tivemos, como no Chile, uma mulher na presidência. Faria diferença?

Quando eu entrei na Faculdade de Medicina de Porto Alegre, as moças representavam menos que 10% da turma.Naquela época, havia um hino, popular entre os alunos, que dizia: “Medicina, papa-fina/ não é coisa pra menina”. Hoje, metade das turmas de estudantes de medicina para as quais dou aula são do sexo feminino. É uma proporção justa, como é justa a composição do ministério da presidenta do Chile, Michelle Bachelet:50% são mulheres. Afinal, as mulheres são metade, ou mais, da população. No passado, contudo, a realidade demográfica era sacrificada por causa de uma suposta divisão de tarefas. Mulheres tinham de ficar em casa, cuidando dos filhos. Isso mudou. O casamento ocorre mais tarde, quando ocorre, o número de filhos é menor (em média 2,1 no Brasil) e, muito importante, as mulheres entraram no mercado de trabalho, o que corresponde tanto a uma necessidade pessoal como ao achatamento salarial que tornou a renda familiar insuficiente.Resultado: há mulheres em todas as profissões, inclusive nas militares.

Texto extraído do site: http://eja.sb2.construnet.com.br/cadernosdeeja/mulheretrabalho/mt_txt15.php?acao3_cod0=018ee37286a40f502a9185652c597ab3

sábado, 23 de abril de 2011

Agressão ao meio ambiente

O homem é o único animal que modifica a natureza, muitas vezes de forma irreversível. Faz isso desde que aprendeu a construir sua casa, cultivar alimentos, domesticar animais e explorar minerais. A sociedade moderna intensifica de tal forma esse processo que compromete a vida no planeta. O objetivo? Aumentar o lucro – o que faz todo sentido no modelo social capitalista.

Ao mesmo tempo, cresce a tomada de consciência ecológica e se desenvolve a legislação ambiental. Em algumas regiões, a destruição vem sendo interrompida ou mesmo revertida. O conhecimento de que as substâncias descartadas, que poluem o meio ambiente, são matérias-primas e energia desperdiçadas faz a reciclagem ganhar espaço. Processos industriais limpos – por exemplo, com o uso de filtros para evitar a poluição atmosférica – podem até significar economia para as empresas.

Os interesses econômicos imediatos, no entanto, continuam a estimular agressões ao ambiente, muitas vezes com a conivência dos órgãos públicos e dos meios de comunicação. A saúde do planeta depende de uma ampla mudança de mentalidade. É preciso exigir investimentos de grandes proporções na prevenção de acidentes ambientais e em tecnologias para a utilização racional de energia e água e para a redução do descarte de efluentes.

Trecho extraído do texto O que Agride a Natureza, Agride o Homem, de 2000, da Cartilha “Trabalho e Meio Ambiente” da CUT- RJ, encontrado no site: www.sindipetro.org.br

Atividade:

  1. Faça a leitura do texto .
  2. Realize uma leitura da  imagem (garimpo em Serra Pelada).
  3. Faça uma descrição da imagem., anotando no caderno quais as características mais evidentes que são observadas;
  4. Destaque o grau de destruição das condições ambientais naturais, nao apenas desta foto, mas do meio ambiente como um todo.
  5. Associe a agressão ambiental ao "lucro", conforme aponta o texto, e à de funcionamento do sistema capitalista.

Mulheres em desvantagem no trabalho

Dentre os brasileiros que trabalham, as mulheres são quase a metade (42%). E são responsáveis pelo sustento de aproximadamente um terço das famílias no Brasil. Mas também são as mais atingidas pelo desemprego. Entre a demissão de um homem e de uma mulher, geralmente a mulher é a demitida.
      As mulheres que trabalham e têm suas carteiras assinadas ocupam cargos ou postos de trabalho mais desqualificados do que os homens e nas funções de menor prestígio social. E, pior, mesmo que ocupem as mesmas funções e com mais instrução, recebem salários menores do que os homens, enfrentam barreiras imensas na hora da contratação, ficam menos tempo num determinado cargo, têm dificuldades para serem promovidas e custam a chegar aos postos de chefia.
    Segundo as útlimas pesquisas do IBGE, a discriminação contra as mulheres aumenta, se levarmos em conta a raça das pessoas. Dentre todas as mulheres, 44% se consideram negras. Desse contingente, as que são chefes de família estão entre as mais pobres (muitas, inclusive, abaixo da linha de pobreza). A renda dessas famílias chefiadas por mulheres negras chega a ser 74% inferior à renda dos domicílios chefiados por homens brancos. Ou seja, enquanto a família do homem branco ganha 300 reais por mês, a família da mulher negra recebe somente 78 reais.
      Na maioria dos casos, as trabalhadoras estão no setor de serviços, sem carteira assinada e, portanto, sem direitos garantidos pelas leis. As mulheres negras estão fortemente no trabalho doméstico, igualmente, não registrado.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O Sindicalismo

O Sindicalismo surgiu paralelamente ao capitalismo, pouco tempo depois se espalhou pelo mundo.

O objetivo principal do sindicalismo é a melhora das condições de vida da classe  operária. Porém, o papel dos sindicalistas difere do dos operários, já que eles não trabalham nas fábricas e nem são ameaçados pelo desemprego. Eles são como um advogado, pois estão ali para defender os interesses dos trabalhadores. Essa condição de mediadores fez com que eles conhecessem tanto o lado capitalista quanto o lado operário.

No Brasil o sindicalismo surgiu no final do século XIX. Os operários imigrantes que trabalhavam em diversas fábricas estavam insatisfeitos com suas condições de trabalho e então começaram a se unir para questionar e lutar pelos seus direitos, formando os primeiros sindicatos no país.

No final da década de 70 e no decorrer da década seguinte, o sindicalismo viveu seu auge, pois o Brasil estava num momento importante: saindo do regime militar para o democrático.

O “novo sindicalismo” – como foi denominado – tinha como uma de suas características principais uma atuação reivindicatória, ao invés de apenas prestar assistência.

Com a chegada da década de 90 vieram muitas mudanças (políticas, sociais, econômicas e até mesmo tecnológicas) todas estas mudanças – incluindo os avanços da Globalização – levaram o sindicato a enfrentar uma crise, pois estava ficando difícil lidar com todas as inovações.

Como conseqüência houve uma redução das greves e uma queda da taxa de sindicalização.

Hoje, mesmo com todos estes avanços e inovações, o sindicalismo continua na luta por melhores condições de trabalho para tentar proporcionar ao trabalhador uma vida mais digna.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Atividade Agrária no Mundo

Uma das mais antigas atividades humanas, a atividade agrária passou por profundas transformações, desde a Pré-História até os dias de hoje. Do estágio de caça e coleta, a humanidade chegou ao plantio, no final do Neolítico (8000-5000 a.C.), desenvolvendo-o inicialmente nas margens dos rios Nilo (Egito), Ganges (índia), Tigre e Eufrates (Mesopotâmia) e Yang-tse-kiang (China). Com a agricultura começa a transformação do espaço natural em espaço geográfico. Desde o início a agricultura foi e ainda continua sendo praticada de maneiras diferentes, de acordo com o lugar e a época em que é desenvolvida. Com o progresso e a descoberta de técnicas modernas, áreas inóspitas puderam ser aproveitadas, como, por exemplo, áreas desérticas, em Israel e na Califórnia, que apresentam excelentes resultados neste setor. Sem dúvida, as grandes mudanças no campo aconteceram com a Revolução Industrial e a consequente revolução urbana, causa do êxodo rural (saída da população do campo para a cidade). Isso influenciou as mudanças radicais que aconteceram nas relações entre o campo e a cidade, nas últimas décadas. A agricultura foi inserida na economia industrial e passou a ser fornecedora (de matéria-prima e alimento) e consumidora (de máquinas, pesticidas, vacinas, rações para animais) da indústria. Como a indústria não se desenvolveu em todos os países do mundo, além de ter adotado processos diferentes em países desenvolvidos e subdesenvolvidos industrializados, a agricultura também assumiu características diferentes em cada um desses países, após a Revolução Industrial. De modo geral, podemos dizer que a agropecuária diminuiu sua participação no PIB (Produto Interno Bruto) e a mecanização agrícola reduziu a porcentagem de pessoal ocupado. Entretanto, a produtividade e a variedade são garantidas por técnicas modernas de cultivo e colheita. Nos países subdesenvolvidos industrializados, a pseudo modernização do campo resultou em um êxodo rural que engrossou as estatísticas de desempregados e miseráveis nas cidades. Países que vivem basicamente da agricultura tentam evitar a fome e manter um modo de vida ligado ao campo.
Principais produtos agrícolas do mundo
A agricultura fornece tanto produtos essenciais à alimentação como matérias-primas para vários tipos de indústria. Clima, tipo de solo e água são fatores favoráveis à produção agrícola, além das facilidades tecnológicas de que o país dispõe.

Pecuária: principais rebanhos

Assim como a agricultura, a pecuária também fornece alimentos (leite, carne, ovos) e matérias-primas (lã e peles) para a indústria. Os principais rebanhos do mundo são constituídos de gado bovino, suíno e ovino. A pecuária mundial se apresenta de diferentes formas, que refletem o nível tecnológico dos países, os tipos de clima a que eles estão sujeitos, os mercados consumidores, etc. Predomina a pecuária moderna (uso de tratores, fertilizantes, presença de zootécnicos e agrônomos, gado confinado, pesquisa e manipulação genética, biotecnologia) nos países desenvolvidos — Nordeste dos Estados Unidos, Europa ocidental, Austrália, Nova Zelândia — e em algumas áreas de países subdesenvolvidos industrializados, como o Centro-Sul do Brasil. Nessas áreas, cada vez mais as transnacionais incorporam a pecuária ao espaço das chamadas empresas agrícolas. Em outras regiões do mundo, como a América Latina, a Ásia e a África, a pecuária não conta com todos esses avanços tecnológicos. O gado geralmente é criado solto no pasto, sem maiores cuidados.

Principais Indicadores socioeconômicos

- Produto Interno Bruto (PIB)

É a soma de bens e serviços produzidos por uma nação no decorrer de um ano. Ajuda a medir a capacidade de produção de um país: quanto maior o PIB, mais rica é a nação.

- Produto Nacional Bruto (PNB)

É a soma de bens e serviços produzidos por uma nação no decorrer de um ano, mais o capital nacional que está no exterior, de cujo valor é subtraído o capital que foi enviado para fora do país nesse período. Normalmente, os países pobres possuem um PIB maior que o PNB.

- Renda per capita

É o PIB de um país dividido pelo número de seus habitantes. Não configura a realidade porque é uma estimativa média da renda anual de cada habitante.

- Mortalidade infantil

Indica o número de crianças que morrem antes de completar um ano de idade, para cada grupo de l 000 crianças que nasceram vivas. Quanto maior o índice de mortalidade infantil, piores as condições sociais do país. Lembre-se de que é um valor médio.

- Expectativa devida

É a estimativa do tempo de vida que os habitantes de um país deverão ter. Quanto melhores as condições sociais, maior a esperança ou expectativa de vida. Também é um valor médio.

- Escolaridade

Mede o grau de instrução da população, Quanto mais tempo de estudo, melhores os indicadores sociais do país.

O índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

E considerado o indicador socioeconômico mais amplo e mais completo porque leva em conta três aspectos: a expectativa de vida, o grau de escolaridade e a renda per-capita. O IDH é uma média dos valores que correspondem ao conjunto desses três aspectos e varia de O a l. Quanto mais próximo de l, melhor o IDH de uma nação.

Analisando e comparando esses indicadores, é possível classificar os países em ricos ou pobres, desenvolvidos ou subdesenvolvidos, com elevado, médio ou baixo IDH.
Podemos constatar que as menores rendas per-capita, os menores PIBs e os mais baixos índices de desenvolvimento humano estão em países subdesenvolvidos, Por outro lado, as nações européias, o Japão e os Estados Unidos, países desenvolvidos, apresentam situações inversas.

Veja mais em 
http://espacoeconomicotocolando.blogspot.com/2010/04/indicadores-socioeconomicos-e-o.html

sábado, 5 de março de 2011

A PRODUÇÃO AGRÍCOLA

A agricultura e a pecuária surgiram há cerca de 10.000 anos. Até aquela época, os grupos humanos não conheciam as técnicas de cultivo nem sabiam domesticar os animais, e viviam da caça e da coleta. Quando havia um inverno rigoroso ou períodos de seca muito prolongados, as pessoas eram obrigadas a migrar para regiões onde as condições naturais estivessem mais propícias à obtenção de alimentos. Ou seja, os povos eram nômades.
Aos poucos foram se interessando por aumentar, em ema mesma área, a concentração de plantas que forneciam alimentos e a domesticar alguns animais, começando assim, a desenvolver a agricultura e a pecuária.
Quando as condições naturais eram favoráveis, a produção de alimentos gerava um excedente que podia ser armazenado. Com isso, os povos nômades permaneciam mais tempo num mesmo lugar e acabaram tornando-se sedentários.
O desenvolvimento da agricultura e da pecuária e o aumento na produção de alimentos permitiram a divisão de algumas tarefas: alguns plantavam, outros produziam, ferramentas, roupas e utensílios; alguns eram comerciantes, outros eram dirigentes, etc. Isso fez surgir os primeiros núcleos urbanos.
A agricultura e a pecuária surgiram mais ou menos na mesma época em vários lugares do planeta, sem que os primeiros povos tivessem contato entre si.
Ao longo da historia da humanidade, os agricultores sempre buscaram desenvolver novas técnicas que lhes proporcionassem maior produção e maior independência em relação às condições naturais. Assim, a utilização de animais para arar o solo, a construção de canais de irrigação e a invenção de equipamentos como o arado, enxadas, carroças, moinhos, etc. desenvolveram-se lentamente séculos afora.
Durante a Idade Média na Europa, uma inovação muito importante permitiu que as áreas agrícolas fossem utilizadas de forma ininterrupta: começou-se a fazer o revezamento dos produtos cultivados em pequenos intervalos de tempo.
Com esse revezamento, a nova planta repunha os nutrientes que o produto anterior havia retirado. Além de não deixar as terras paradas, improdutivas, essa nova técnica (hoje chamada rotação de culturas) permitiu que as áreas de criação de gado convivessem lado a lado com a agricultura.

Eustaquio de Sene - Trilhas da Geografia .

sexta-feira, 4 de março de 2011

Trabalho, Meio ambiente e Desenvolvimento Econômico

A degradação ambiental e a crise da sociedade do trabalho (Castel, 1998), e a conseqüente queda na qualidade de vida e aumento da exclusão/desigualdade social, estão a exigir no nosso entender uma discussão que aprofunde a articulação entre trabalho, meio ambiente e desenvolvimento econômico, pois se questiona até que ponto os recursos naturais e a humanidade suportarão o modelo hegemônico de produção, trabalho e consumo.
Em uma conjuntura perpassada por transformações econômicas, políticas, sociais, institucionais e culturais intensificam-se as crises socioambiental e do mundo do trabalho. Suas origens relacionam-se, por um lado, à desterritorialização da política, em que a soberania do Estado é colocada em xeque pelos padrões de internacionalização do processo decisório e de mundialização das atividades políticas, provocando a crise dos sistemas democráticos (Fiori, 1997) e, por outro, ao movimento crescente de desterritorialização de empresas e conglomerados industriais em direção àqueles países com oferta de condições operacionais favoráveis, ou seja, melhores preços da força de trabalho, economia de transportes e recursos de infra-estrutura, além de uma baixa preocupação em relação ao cumprimento das legislações trabalhista e ambiental. Esta mobilidade das empresas decorre das novas formas de organização da produção, que são muito mais flexíveis do que as baseadas no modelo fordista, pois permitem adaptações às flutuações das demandas de produtos e serviços e um aproveitamento melhor das vantagens comparativas em diferentes locais do mundo (Chesnais, 1996).
Observa-se uma crescente integração dos mercados, mudanças nas estratégias de políticas econômicas (do keynesianismo ao neoliberalismo) e transição do padrão da organização industrial taylorista- fordista para o da acumulação flexível (Harvey, 1996). O aprofundamento do processo de globalização econômica traz novas demandas e exigências às empresas que utilizam, como estratégias de busca de competitividade, o emprego maciço de novas tecnologias e de novas formas de organização da produção e do trabalho (Ianni, 1996).
As novas tecnologias, basicamente a microeletrônica, as biotecnologias e os novos materiais têm, como característica comum, sua aplicação universal, tanto no desenvolvimento de produtos, quanto na organização da produção. O uso das biotecnologias e dos novos materiais redefine a relação da produção industrial e agrícola e dos seres humanos com a natureza (Hein Apud Sobral, 1997), com implicações para o meio ambiente no local de trabalho, comunidades/sociedade e em escala planetária. Com as novas formas de gestão do trabalho no padrão da acumulação flexível surgem novas tendências em relação ao trabalho: este se torna mais abstrato, intelectualizado, autônomo, coletivo e complexo. Não somente nos setores onde vigoram os novos conceitos de produção, mas em toda a estrutura produtiva são demandadas novas qualificações e competências profissionais para os trabalhadores, dentre as quais incluem-se as relacionadas à temática ambiental (Deluiz, 1996; 2001).

Veja o texto na íntegra no site http://www.senac.br/BTS/302/boltec302b.htm

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Trabalhar é criar vida!

O ser humano trabalha quando cria a vida ou melhora as condições de vida. O trabalho transforma a natureza para obter sustento e bem-estar, criando entre as pessoas as relações sociais que marcam o cotidiano. No entanto, às vezes o trabalho é algo penoso, forçado, um esforço obrigatório, pouco reconfortante. Isso pode ser percebido na origem da palavra trabalho, que vem do latim tripallium, o nome de um instrumento com o qual se castigavam os escravos no tempo do Império Romano.

Na definiçao que pode ser encontrada no dicionário, trabalho tem muitos sentidos, entre os quais: esforço incomum; luta; conjunto de atividades produtivas ou criativas, que o homem exerce para atingir determinado fim (trabalho manual, intelectual, mecânico).

Em todas as sociedades, nas mais diferentes formas, o trabalho é um elemento indispensável à existência humana, porque é criador e mantenedor da vida, além de estar sempre ligado às necessidades, múltiplas e históricas, dos seres humanos.

O contexto da sociedade capitalista de mescado definiu um valor para o trabalho. Que valor é esse? Segundo Adam Smith, "cada homem vive do seu trabalho, e o salário que recebe deve ser pelo menos suficiente para o manter. (...) Os trabalhadores comuns, as camadas mais baixas, devem ganhar pelo menos o dobro daquilo que necessitam para a sua sobrevivência, a fim  de que, quando se juntam dois trabalhadores de sexos diferentes, possam dar à luz e sustentar duas crianças."  CORDI, Para Filosofar. Sao Paulo: Scipione, 2000. p202.


Fornecer ao trabalhador o mínimo necessário para sobreviver. Era esse o ensinamento que o fundador da ciência econômica dava aos capitalistas contemporâneos dava à Revolução Industrial.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

GEOGRAFIA

Oconceito de espaço geográfico, como o produto das relações entre a sociedade e desta com a natureza, pela mediação do trabalho, é o fio condutor que norteia a confecção das atividades. A observação e descrição de elementos da paisagem, seja ela sob o formato de texto ou imagem, foram utilizadas como ponto de partida para a exploração dos conteúdos que explicam a sua complexa composição.

A tentativa de associar o cotidiano dos alunos aos materiais do caderno, serviu à reflexão geográfica para a análise e compreensão da lógica de distribuição das formas sociais e naturais, com suas desigualdades e diferenças.

Os estudos da natureza, que guarda ainda uma dinâmica própria, mas que foi dominada e apropriada pelo homem ao longo de seu processo civilizatório e que hoje é objeto de compra e venda no mercado, também foi objeto de preocupação no trabalho.

Assim, a compreensão de que vivemos numa sociedade historicamente determinada, marcada pela exploração e desigualdade e o arranjo territorial resultante desta relação da sociedade coma natureza, parece ser um caminho que permite ao aluno o exercício da reflexão em geografia.

A leitura e observação atenta do material, a identificação dos elementos naturais e humanos que são observáveis na paisagem da fotografia ou na exposição do texto, a descrição de suas características, a contextualização histórica do fato, a associação com elementos do cotidiano e o arranjo das formas no espaço permitem ao professor uma rotina confiável de exploração qualitativa do tema e, ao mesmo tempo, ao aluno é dada a chance da apropriação do conhecimento.

As atividades procuram, desta forma, estimular o debate em sala de aula e a reflexão sobre os temas que os Cadernos de EJA proporcionam, a partir da visão parcelar da Geografia, mas na busca do conhecimento amplo, consciente, crítico e transformador da realidade que nos cerca.
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