O ser humano trabalha quando cria a vida ou melhora as condições de vida. O trabalho transforma a natureza para obter sustento e bem-estar, criando entre as pessoas as relações sociais que marcam o cotidiano. No entanto, às vezes o trabalho é algo penoso, forçado, um esforço obrigatório, pouco reconfortante. Isso pode ser percebido na origem da palavra trabalho, que vem do latim tripallium, o nome de um instrumento com o qual se castigavam os escravos no tempo do Império Romano.
Na definiçao que pode ser encontrada no dicionário, trabalho tem muitos sentidos, entre os quais: esforço incomum; luta; conjunto de atividades produtivas ou criativas, que o homem exerce para atingir determinado fim (trabalho manual, intelectual, mecânico).
Em todas as sociedades, nas mais diferentes formas, o trabalho é um elemento indispensável à existência humana, porque é criador e mantenedor da vida, além de estar sempre ligado às necessidades, múltiplas e históricas, dos seres humanos.
O contexto da sociedade capitalista de mescado definiu um valor para o trabalho. Que valor é esse? Segundo Adam Smith, "cada homem vive do seu trabalho, e o salário que recebe deve ser pelo menos suficiente para o manter. (...) Os trabalhadores comuns, as camadas mais baixas, devem ganhar pelo menos o dobro daquilo que necessitam para a sua sobrevivência, a fim de que, quando se juntam dois trabalhadores de sexos diferentes, possam dar à luz e sustentar duas crianças." CORDI, Para Filosofar. Sao Paulo: Scipione, 2000. p202.
Fornecer ao trabalhador o mínimo necessário para sobreviver. Era esse o ensinamento que o fundador da ciência econômica dava aos capitalistas contemporâneos dava à Revolução Industrial.